BAZINGA! E aí, galera, beleza?
Sheldon Cooper aqui, o especialista em tudo que é retrô, com mais uma matéria pra gente bater um papo sério. Não, não é sobre a física quântica dos pixels do Super Mario World, mas sobre uma máquina que fez todo mundo suar e queimar calorias nos fliperamas: o Pump it Up!
Vocês se lembram, né? Meados dos anos 90, as casas de fliperama já estavam com os dias contados. De repente, surge uma máquina gigante, com cinco setas no chão e um som eletrônico que parecia vir de outro planeta. Não era o Dance Dance Revolution, que já reinava absoluto lá fora e tinha suas quatro setas. A Andamiro, uma empresa coreana, chegou chutando o balde com o Pump it Up, adicionando mais uma seta no meio. Isso, meu amigo, era pura genialidade!
Eu, claro, já tinha estudado toda a teoria por trás dos arcades e sabia que isso ia ser um sucesso. Mais setas, mais possibilidades, mais diversão. A música, então, era a cereja do bolo. Enquanto o DDR tinha uma pegada mais J-pop e eurodance, o Pump it Up investia pesado em K-pop, hip-hop e músicas eletrônicas. Foi por causa dele que eu conheci bandas como o Clon, Ban-Hwa-Hee, e de quebra, aprendi a sincronizar meus passos de dança com a minha cadência de raciocínio. Um desafio e tanto, posso garantir!
E o Brasil, como sempre, abraçou de braços abertos! As casas de fliperama se encheram de gente querendo mostrar que eram mestres em pisar no tempo certo. Foi o tempo em que o fliperama, que já estava em crise, se tornou ponto de encontro novamente.
A Jornada do Pump it Up
O Pump It Up foi evoluindo, ganhou novas versões, novas músicas e novos modos de jogo. Lembro de quando o Pump It Up XX (ou Pump It Up 20th Anniversary) saiu, com uma biblioteca de músicas gigantesca e novas mecânicas que me obrigaram a reorganizar meu cerebelo para manter o ritmo (abaixo).
Com a crise das casas de fliperama se acentuando no começo dos anos 2000, o jogo teve que se reinventar. Lançaram versões para PC, PlayStation 2 e até para o Xbox. A ideia era levar a experiência do fliperama para dentro de casa. E funcionou, de certa forma.
Mas o que aconteceu depois? O jogo simplesmente sumiu do mapa?
NÃO! O Pump it Up ainda está mais vivo do que nunca, só que em outro formato. A maioria das casas de fliperama no Brasil foram fechadas, mas o Pump It Up virou um hobby sério. As comunidades de jogadores se organizaram, e hoje, a maioria das pessoas tem a própria máquina em casa, ou se reúnem em lugares específicos que ainda abrigam essas belezinhas.
Recentemente, a Andamiro lançou o Pump It Up Phoenix, a versão mais atual do jogo, que conta com um sistema online, placares de líderes, e claro, mais um monte de músicas novas e desafios que fariam um PhD em física quântica suar.
Ou seja, o Pump it Up não desapareceu. Ele evoluiu e se tornou um nicho. Se você quiser ver uma máquina hoje em dia, procure nas maiores capitais do Brasil. Garanto que você vai encontrar algum maluco pulando com o que parece ser um robô, mas na verdade, é só o cara dominando o jogo.
Se você ainda não conhece, procure por vídeos na internet ou, quem sabe, ache uma máquina por aí e tente uma partida. Garanto que você vai se divertir e, de quebra, exercitar o cérebro.
E você, meu caro leitor, qual sua versão favorita do Pump It Up?