Premier britânico assegura medidas imediatas para conter a violência nos protestos.

Redação
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O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, declarou que manifestantes que agiram de forma violenta contra comunidades muçulmanas enfrentarão a “força total da lei”, enquanto se esforça para pôr um fim aos dias de tumultos relacionados à imigração.

A recente agressão em Southport, onde três crianças foram esfaqueadas, foi utilizada por grupos anti-imigração e anti-muçulmanos. Informações errôneas circuladas nas redes sociais e amplificadas por figuras da extrema-direita foram empregadas para incitar desordem nas cidades.

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“Independente da motivação aparente, isso não se configura como protesto, mas sim como pura violência, e não aceitaremos ataques às mesquitas ou nossas comunidades muçulmanas”, afirmou Starmer nesta segunda-feira (5), após realizar uma reunião de emergência com autoridades policiais e de prisões.

“A força total da lei será aplicada a todos aqueles que forem identificados como participantes dessa violência.”

O conflito teve início na terça-feira (30), após postagens nas redes sociais indicarem que o autor do ataque em Southport era um islamista radical que havia chegado recentemente à Grã-Bretanha e que era conhecido pelos serviços de inteligência.

Entretanto, a polícia informou que o suspeito de 17 anos nasceu no Reino Unido e não está tratando o caso como um incidente terrorista.

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As manifestações, que reuniram principalmente algumas centenas de pessoas, ocorreram em várias partes do país. Durante os protestos, houve arremessos de tijolos contra policiais, saques em lojas e ataques a mesquitas e estabelecimentos de propriedade asiática. Carros foram incendiados e vídeos não verificados em redes sociais mostraram minorias étnicas sendo agredidas.

A ministra do Interior, Yvette Cooper, comentou que os manifestantes se sentiram “encorajados pelo momento” para incitar o ódio racial.

Ela garantiu que um julgamento justo será realizado para os envolvidos, prometendo que o governo apoiará punições, que podem variar desde penas de prisão até restrições de viagem.

Até o momento, a polícia prendeu 378 indivíduos desde o início dos distúrbios, de acordo com o Conselho de Chefes da Polícia Nacional do Reino Unido.

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