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Filhote de jubarte resgatado é reencontrado e se torna um exemplo de sucesso na ciência

Retrogamer Brasil
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Publicado 03/08/2024
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Um filhote de baleia jubarte se tornou um exemplo notável na ciência ao desafiar o procedimento comum de eutanásia para cetáceos que encalham e ser reintegrado ao oceano — e à sua mãe. O projeto Amigos da Jubarte, da ONG O Canal, conseguiu identificar o animal nadando com sua mãe alguns dias após o resgate na Praia de Manguinhos, no Espírito Santo — uma ocorrência raríssima, uma vez que normalmente esses cetáceos são encontrados mortos após encalharem.

Conteúdo
Reconhecimento do filhoteMudança no protocolo de eutanásiaNota sobre o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Campos e do Espírito Santo

Thiago Ferrari, um dos fundadores da ONG, comentou que recebeu uma chamada sobre um filhote de baleia encalhado em 2023, que ainda apresentava o cordão umbilical. Este foi o segundo dia em que o mesmo indivíduo tinha encalhado.

No primeiro dia, o filhote foi devolvido ao mar com a ajuda de banhistas, mas na manhã seguinte, a mesma jubarte encalhou novamente, desta vez em um local difícil, cheio de pedras e corais, e ficou gravemente ferido.

Após mais de seis horas de resgate e considerando as dificuldades enfrentadas, os especialistas cogitaram a eutanásia para aliviar o sofrimento do filhote, que, apesar dos ferimentos, estava saudável.

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João Marcelo Nogueira, diretor-executivo do Instituto Orca, decidiu contrariar o protocolo e optar por não eutanasiar o filhote.

Ele relatou que as instituições envolvidas se mostraram favoráveis à eutanásia devido à preocupação com os ferimentos e o sofrimento do animal. Para eles, essa parecia a melhor saída.

O veterinário Ian Augusto Gusman Cunha, o único profissional presente no momento do resgate, também se opôs à medida.

Ele observou que o animal estava em boas condições e notou uma baleia adulta próxima à costa que parecia chamar o filhote ao movimentar sua barbatana.

De acordo com Thiago Ferrari, a baleia adulta chegou a seguir barcos para tentar localizar sua cria.

O diretor do Instituto Orca destacou que, depois que a mãe chamou, o filhote respondeu vocalizamos e aparentou ganhar ainda mais força — um fator crucial para que a equipe insistisse no resgate e no reencontro com a mãe. “Foi pela relação entre mãe e filho que nos empenhamos ainda mais em salvar esse filhote”, afirmou.

Com a maré alta, as equipes conseguiram desencalhar o bebê, e ele não voltou a encalhar.

O resultado confirmou que a avaliação dos especialistas — de que o filhote estava bem de saúde — estava correta. Posteriormente, a análise do sangue do filhote em laboratório revelou que sua saúde estava em ótimas condições. A teoria que circulou é de que o filhote poderia ter chegado em águas rasas para brincar com a água aquecida na costa.

Thiago Ferrari relatou que os envolvidos no resgate enfrentaram críticas por não realizarem a eutanásia. Contudo, ao reencontrarem o filhote nadando com a mãe dias depois, a decisão se provou correta, validando a crença de que ele poderia sobreviver, explicou à Retrogamer.

O Instituto Orca e o projeto Amigos da Jubarte receberam um reconhecimento da Câmara Municipal da Serra, no Espírito Santo, pelo esforço no resgate do filhote macho.

Reconhecimento do filhote

No dia do resgate, o filhote sofreu uma cicatriz em formato de meia-lua ao perder parte de sua nadadeira caudal.

Essa marca foi fundamental para sua identificação, sendo encontrado nadando com a mãe cerca de dois ou três dias após o encalhe e subsequente desencalhe.

A equipe utilizou um drone de monitoramento — uma técnica de pesquisa que envolve aeronaves não tripuladas, capturantado imagens em alta definição para avaliação laboratorial de comportamento, composição social e saúde dos indivíduos.

A equipe Amigos da Jubarte analisou essas imagens em colaboração com a pesquisadora Sâmia Alpoim, que conseguiu identificar o formato de meia-lua na cauda do filhote.

A situação destaca o êxito do desencalhe, visto que filhotes frequentemente se afastam das mães quando encalham e, por isso, não conseguem sobreviver.

Outra forma de identificar o filhote foi pela observação de seu nado — que não seguia o padrão normal, de nadar lado a lado com a mãe, mas movimentando a cauda de modo diferente, mais similar ao de um tubarão.

“Conseguimos, a partir de alguns ângulos, notar algumas características e cicatrizes e confirmamos que se tratava do mesmo animal”, informou a pesquisadora.

“Até então, não havíamos avistado um animal nessas condições no mar logo após o encalhe. […] Geralmente, poucos dias após o encalhe, vemos o animal novamente, mas já sem vida. Nunca antes tivemos esse caso de sucesso. Foi a primeira vez que conseguimos identificar“, acrescentou.

Sâmia acredita que o animal ainda está vivo, pois, se não estivesse, provavelmente já teria sido encontrado encalhado em alguma praia. O fato de ter reencontrado a mãe após o desencalhe definitivamente aumenta suas chances de sobrevivência.

“Apesar do movimento caudal diferenciado, ele apresentava uma velocidade normal e não detectamos qualquer sinal de que ele poderia encalhar novamente. Consideramos que esse resgate foi um sucesso e acreditamos que ele está seguindo sua vida normalmente”, concluiu.

Os demais pesquisadores também sustentam a teoria de que a baleia provavelmente continua viva e esperam reencontrá-la. Filhotes de jubarte podem acompanhar suas mães por três temporadas (aproximadamente três anos) até que se tornem totalmente independentes.

Para Ferrari, o reencontro deste animal valida a eficiência do método científico que utiliza as análises de imagens do drone de monitoramento.

Mudança no protocolo de eutanásia

O protocolo de desencalhe da Rede de Desencalhes de Mamíferos do Nordeste (Remane), estabelecido em 2005, sofreu alterações, pois não deixava claro quem deveria decidir sobre a eutanásia. A nova edição do ICMBio, publicada em janeiro deste ano, esclarece que a decisão de realizar ou não o procedimento deve ser tomada pelo médico-veterinário e a equipe de campo.

A atualização no guia, entretanto, não ocorreu exclusivamente em decorrência do caso do filhote. “A realização da eutanásia, conforme a legislação brasileira, é uma responsabilidade exclusiva do médico-veterinário, que deve avaliar o animal e determinar se ele tem condições de sobrevivência”, explicou Milton César Marcondes, um dos responsáveis pela atualização do guia.

Nota sobre o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Campos e do Espírito Santo

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Campos e do Espírito Santo (PMP-BC/ES) abrange cerca de 750 km de praias entre os municípios de Conceição da Barra, no Norte do Espírito Santo, e Saquarema, na Região dos Lagos/RJ. O principal objetivo é avaliar as possíveis interações entre as atividades offshore da Petrobras, referentes à exploração e produção de petróleo e gás, nas Bacias de Campos e do Espírito Santo, e os encalhes de animais marinhos registrados nas áreas monitoradas.

O PMP-BC/ES é uma exigência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o licenciamento ambiental das atividades de perfuração e escoamento de petróleo e gás natural na área do Espírito Santo e da Bacia de Campos, onde a Petrobras atua como operadora.

Na época do encalhe mencionado, o PMP-BC/ES era realizado pela Ambipar Environmental Response em parceria com o Instituto Orca. Atualmente, os encalhes de mamíferos marinhos que ocorrem entre a foz do Rio Doce e a divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro são monitorados pelo Instituto Orca sob a gestão técnica da Ambipar Environmental Response.

ASSUNTOS:BaleiabaleiasEspírito Santo
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