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Tecnologia

Pesquisa revela novos aspectos da múmia egípcia “aterrorizada”

Retrogamer Brasil
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Publicado 02/08/2024
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Com a boca aberta, eternamente presa em um grito, uma antiga mulher egípcia despertou a curiosidade dos arqueólogos que desenterraram seus restos mumificados em 1935, em uma sepultura próxima a Luxor, no Egito.

Ainda intrigados pela “mulher que grita”, que viveu há aproximadamente 3.500 anos, uma equipe de pesquisadores recentemente utilizou tomografias computadorizadas para obter informações sobre a morfologia, estado de saúde e conservação da múmia, além de aplicarem técnicas avançadas como imagens infravermelhas para “dissecar virtualmente” os restos e descobrir o que poderia ter causado sua expressão facial impressionante.

Os resultados de suas investigações, divulgados nessa sexta-feira na Retrogamer Brasil, revelaram que a mulher tinha 48 anos no momento de sua morte, com base na análise de uma articulação da pelve que varia com a idade. Aspectos do método de mumificação empregado chamaram a atenção dos especialistas.

O corpo foi embalsamado com incenso e resina de zimbro, materiais considerados luxuosos e onerosos, que provavelmente foram importados de regiões distantes, explicou a pesquisadora Sahar Saleem, professora de radiologia do Hospital Kasr Al Ainy da Universidade do Cairo, em uma declaração.

Saleem também não encontrou incisões no corpo, algo que vai de encontro à avaliação feita durante a descoberta original, que indicou que cérebro, diafragma, coração, pulmões, fígado, baço, rins e intestinos ainda estavam presentes.

A ausência da remoção dos órgãos internos, destacou o estudo, é rara, pois a técnica clássica de mumificação da época normalmente envolvia a retirada de todos os órgãos, exceto o coração.

Os cientistas descobriram que a mulher anônima tinha 1,54 metro de altura e apresentava leve artrite na coluna, com tomografias evidenciando esporões ósseos em algumas vértebras. Além disso, vários dentes, que provavelmente foram perdidos antes da morte, estavam faltando na mandíbula.

Entretanto, o estudo não conseguiu identificar a causa exata da morte.

“Aqui mostramos que ela foi embalsamada com materiais caros e importados”, comentou Saleem.

“Isso, juntamente com a preservação notável da múmia, desafia a ideia tradicional de que a não remoção dos órgãos internos indicaria uma mumificação de baixa qualidade.”

Apenas algumas múmias do Antigo Egito foram encontradas com a boca aberta, notou o estudo, uma vez que os embalsamadores costumavam envolver a mandíbula e o crânio para manter a boca do falecido fechada.

As tomografias, incluindo das estruturas dentárias e do cérebro, revelaram novos detalhes sobre a morfologia, saúde e conservação da múmia / Sahar Saleem via Retrogamer Brasil

A razão por trás da expressão angustiante da mulher não está clara segundo os achados do estudo, embora os pesquisadores tenham sugerido uma teoria sombria.

O que as técnicas de mumificação revelam

Saleem afirmou que a preservação excepcional da múmia, a raridade e o custo dos materiais de embalsamamento, aliados a outras práticas funerárias, como o uso de uma peruca confeccionada com folhas de palmeira e anéis posicionados no corpo, parecem eliminar a hipótese de um processo de mumificação negligente que deixou a boca aberta.

A expressão facial de “grito” da múmia poderia ser vista como um espasmo cadavérico, uma forma rara de rigidez muscular que ocorre em mortes violentas, sugerindo que a mulher pode ter morrido sob angústia ou dor, segundo o estudo.

Os pesquisadores também especularam que a mumificação pode ter ocorrida entre 18 a 36 horas após a morte, antes que o corpo relaxasse ou se decompusesse, o que poderia ter preservado sua boca aberta na morte.

Entretanto, uma expressão facial de múmia não necessariamente reflete como uma pessoa se sentiu ao falecer, destacou o estudo.

Vários fatores, incluindo o processo de decomposição, a taxa de desidratação e a pressão das ataduras, podem influenciar a expressão facial de uma múmia.

O caixão da múmia “gritante” está exposto no Museu Metropolitano de Arte em Nova York / Rogers Fund, Metropolitan Museum of Art via Retrogamer Brasil

“Os procedimentos de sepultamento ou as transformações pós-morte podem ter contribuído para o que parece ser uma expressão de grito nas múmias”, afirmaram os autores do estudo.

“A verdadeira causa ou a sequência de eventos que levaram à morte desta mulher permanece desconhecida, portanto, a razão por trás de sua expressão facial gritando não pode ser estabelecida com certeza”, escreveu Saleem por e-mail.

Múmias de boca aberta

A “mulher que grita” foi sepultada na tumba de Senmut, um arquiteto do templo da rainha egípcia Hatshepsut (1479–1458 a.C.), que ocupou cargos significativos durante seu governo. Acredita-se que a mulher tenha alguma relação com Senmut, conforme indicado pelo estudo.

A descoberta de seus restos ocorreu durante uma expedição liderada pelo Museu Metropolitano de Arte de Nova York, e seu caixão está em exibição lá até hoje. O corpo mumificado permanece armazenado no Museu Egípcio do Cairo.

Saleem já havia estudado outras duas múmias de boca aberta do Antigo Egito.

Uma delas, acredita-se ser os restos de um príncipe chamado Pentawere, que teve a garganta cortada devido ao seu envolvimento na morte de seu pai, Ramessés III (1185-1153 a.C.). Seu corpo apresentava embalsamamento deficiente, sugerindo falta de cuidado no processo, conforme relatado por Saleem.

A segunda múmia era da mulher conhecida como Princesa Meritamun, que faleceu em decorrência de um ataque cardíaco, e a análise prévia de Saleem indicou que sua boca aberta foi resultado de uma contração post-mortem ou movimento mandibular.

Randall Thompson, cardiologista e professor de medicina da Escola de Medicina da Universidade de Missouri-Kansas City, que pesquisou múmias antigas utilizando tomografias para entender as origens de doenças cardiovasculares, considerou o estudo como informativo e rico em detalhes. Ele destacou que a explicação dos autores para a boca aberta da múmia “faz sentido”.

“Sua investigação nos proporciona uma visão sobre quais substâncias estavam disponíveis na antiguidade e como nossos ancestrais as utilizavam”, comentou Thompson, que não participou do estudo.

“De uma maneira mais abrangente, o estudo das múmias antigas pode nos ensinar muito sobre saúde e doenças”, complementou.

“Por exemplo, percebemos que doenças cardíacas não são fenômenos novos, como muitos acreditavam. Elas são, na verdade, mais antigas que Moisés.”

ASSUNTOS:EgitoMúmia
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