Sega é uma das empresas mais icônicas da indústria e completa 65 anos esta semana. Fundada em 3 de junho de 1960, por Martin Bromley e Richard Stewart, no Havai, a empresa inicialmente se chamava Nihon Goraku Bussan e passou a ser rebatizada como Sega Enterprises, Ltd. cinco anos depois. A história da Sega, na verdade, remonta a um período anterior; Bromley foi um dos cofundadores da Service Games em 1940, uma companhia dedicada à venda de máquinas de jogos operadas por moedas em bases militares dos EUA.
A Sega começou concentrando-se em máquinas de amusements eletromecânicas, mas logo se tornou uma das principais forças no mundo dos “vídeo” games, especialmente com o boom das arcades no final dos anos 70 e início dos anos 80. Uma série de sucessos iniciais, como Heavyweight Champ, Head-On, Monaco GP e Zaxxon, ajudaram a estabelecer a reputação da empresa, mas o lançamento de títulos como Space Harrier, OutRun, Hang-On, After Burner e Golden Axe transformou a Sega em um dos nomes mais reconhecidos no setor de arcades até o final da década de 1980.
Foi também nesta década que a Sega entrou no mercado de hardware para consoles, lançando o SG-1000 em 1983. Esse modelo foi eventualmente substituído pelo Mark III (conhecido como Master System no Ocidente) antes de a empresa lançar seu console mais bem-sucedido, o Mega Drive / Genesis, em 1988. Em seguida, vieram o Saturn (1994) e o Dreamcast (1998), antes que a Sega decidisse sair do mercado de hardware e se tornasse uma publicadora terceirizada.
Atualmente, a empresa faz parte do Sega Sammy Holdings e continua sendo reconhecida como um dos principais players da indústria. Séries como Yakuza, Streets of Rage, Football Manager, Super Monkey Ball, Virtua Fighter, Total War e, claro, Sonic the Hedgehog, são aclamadas tanto pela crítica quanto comercialmente. A Sega também começou a transformar algumas dessas franquias em filmes; a série Sonic, por exemplo, arrecadou mais de US$ 1 bilhão nas bilheteiras globais.
Vamos brindar a mais 65 anos da Sega – honestamente, não conseguimos imaginar o mundo sem ela.