Pump it Up – Por onde anda a famosa máquina de dança coreana?

Descubra o paradeiro da lendária máquina de dança coreana Pump it Up! Preparem seus tapetes de dança, porque Sheldon Cooper, nosso especialista em retrogaming, vai desvendar a trajetória de um dos jogos de fliperama mais icônicos dos anos 90, mostrando como ele evoluiu e continua vivo, fazendo a cabeça e os pés de uma nova geração de jogadores.

Sheldon Cooper
5 min de leitura

BAZINGA! E aí, galera, beleza?

Sheldon Cooper aqui, o especialista em tudo que é retrô, com mais uma matéria pra gente bater um papo sério. Não, não é sobre a física quântica dos pixels do Super Mario World, mas sobre uma máquina que fez todo mundo suar e queimar calorias nos fliperamas: o Pump it Up!

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Vocês se lembram, né? Meados dos anos 90, as casas de fliperama já estavam com os dias contados. De repente, surge uma máquina gigante, com cinco setas no chão e um som eletrônico que parecia vir de outro planeta. Não era o Dance Dance Revolution, que já reinava absoluto lá fora e tinha suas quatro setas. A Andamiro, uma empresa coreana, chegou chutando o balde com o Pump it Up, adicionando mais uma seta no meio. Isso, meu amigo, era pura genialidade!

Eu, claro, já tinha estudado toda a teoria por trás dos arcades e sabia que isso ia ser um sucesso. Mais setas, mais possibilidades, mais diversão. A música, então, era a cereja do bolo. Enquanto o DDR tinha uma pegada mais J-pop e eurodance, o Pump it Up investia pesado em K-pop, hip-hop e músicas eletrônicas. Foi por causa dele que eu conheci bandas como o Clon, Ban-Hwa-Hee, e de quebra, aprendi a sincronizar meus passos de dança com a minha cadência de raciocínio. Um desafio e tanto, posso garantir!

E o Brasil, como sempre, abraçou de braços abertos! As casas de fliperama se encheram de gente querendo mostrar que eram mestres em pisar no tempo certo. Foi o tempo em que o fliperama, que já estava em crise, se tornou ponto de encontro novamente.

A Jornada do Pump it Up

O Pump It Up foi evoluindo, ganhou novas versões, novas músicas e novos modos de jogo. Lembro de quando o Pump It Up XX (ou Pump It Up 20th Anniversary) saiu, com uma biblioteca de músicas gigantesca e novas mecânicas que me obrigaram a reorganizar meu cerebelo para manter o ritmo (abaixo).

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Com a crise das casas de fliperama se acentuando no começo dos anos 2000, o jogo teve que se reinventar. Lançaram versões para PC, PlayStation 2 e até para o Xbox. A ideia era levar a experiência do fliperama para dentro de casa. E funcionou, de certa forma.

Mas o que aconteceu depois? O jogo simplesmente sumiu do mapa?

NÃO! O Pump it Up ainda está mais vivo do que nunca, só que em outro formato. A maioria das casas de fliperama no Brasil foram fechadas, mas o Pump It Up virou um hobby sério. As comunidades de jogadores se organizaram, e hoje, a maioria das pessoas tem a própria máquina em casa, ou se reúnem em lugares específicos que ainda abrigam essas belezinhas.

Recentemente, a Andamiro lançou o Pump It Up Phoenix, a versão mais atual do jogo, que conta com um sistema online, placares de líderes, e claro, mais um monte de músicas novas e desafios que fariam um PhD em física quântica suar.

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Ou seja, o Pump it Up não desapareceu. Ele evoluiu e se tornou um nicho. Se você quiser ver uma máquina hoje em dia, procure nas maiores capitais do Brasil. Garanto que você vai encontrar algum maluco pulando com o que parece ser um robô, mas na verdade, é só o cara dominando o jogo.

Se você ainda não conhece, procure por vídeos na internet ou, quem sabe, ache uma máquina por aí e tente uma partida. Garanto que você vai se divertir e, de quebra, exercitar o cérebro.

E você, meu caro leitor, qual sua versão favorita do Pump It Up?

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